quinta-feira, 16 de julho de 2009

Novo presidente?

Depois de 35 anos consecutivos como Presidente do Futebol Clube do Infesta, Manuel Ramos não tem intenção de se recandidatar nas próximas eleições, a realizar em 17 do corrente mês, por se sentir desolado, triste, enganado e cansado de esperar pelo novo Complexo Desportivo, que deveria ser inaugurado, agora, nas Comemorações do 75º aniversário, como foi a promessa do presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto, no início do seu mandato, que não cumpriu.
Manuel Ramos ficou muito magoado, quando recentemente leu no jornal desportivo "A Bola", uma entrevista de Guilherme Pinto, onde dizia que não gostava de terminar o mandato sem ver resolvido os problemas dos principais Clubes do Concelho: Leixões, Leça e Senhora da Hora, ignorando, assim, o Infesta que espera, pelo Complexo Desportivo por ele prometido. Guilherme Pinto, continuou, afirmando que no seu mandato foram criados 14 equipamentos desportivos de grande dimensão. Sendo assim, questiono: Será que estavam prometidos há mais tempo do que o Infesta? Respondo: NÃO.
Relembro que Guilherme Pinto, quando era vereador, acompanhou Narciso Miranda, que na altura era o presidente da Câmara, na visita à obra do Parque Nascente, localização do futuro Complexo Desportivo do Infesta - a zona envolvente ao Estádio, no valor de vários milhões e euros, que ficou pronta em oito meses, mas lamentavelmente, agora, está ao abandono.
Quanto ao Complexo Desportivo, as obras foram suspensas no início do mandato do ainda presidente da Câmara, Guilherme Pinto, e pouco depois prometeu que o Infesta iria inaugurar o seu Complexo Desportivo quando as Comemorações do 75º Aniversário, este ano (2009) e que ele próprio iria dar o pontapé de saída, mas, mais uma vez, falhou a promessa, porque desde 2006 as obras não mais recomeçaram e nesse espaço continuam as vacas a pastar.
Manuel Ramos merecia mais respeito, assim como todos os mamedenses.
Perante a falta de palavra de Guilherme Pinto, Manuel Ramos confessa que "já não tenho o entusiasmo, nem a resistência de alguns anos atrás. As despesas são elevadas e as receitas são pequenas. As ajudas são quase nulas, há pouco di-nheiro, o Clube não pode viver acima das suas possibilidades e esta descida deve-se a tudo isto e à falta do Complexo Desportivo. Gastamos muito dinheiro nos transportes e alugueres de campos sintéticos e pavilhões para os cerca de 500 atletas treinar e jogar".
Sendo assim o Infesta poderá entrar numa crise directiva. A vontade de sair já não é de agora, mas candidatos a sucessores não têm surgido, e Manuel Ramos nunca deixou o Clube desamparado, mas desta vez parece decidido a sair.

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