sábado, 27 de fevereiro de 2010

Construção de campo na Arroteia mais perto da realidade

O presidente do FC Infesta, Manuel Ramos, está, agora pronto a avançar com a construção de um campo de futebol na sua propriedade da Arroteia, S. Mamede de Infesta. Em assembleia-geral extraordinária, na passada semana, algumas dezenas de sócios infestistas votaram, por unanimidade, a constituição de uma escritura pública que dá ao FC Infesta a possibilidade de usufruir dos terrenos de Manuel Ramos, na Arroteia, por um direito de superfície de dez anos.
Face às exigências da FPF – Federação Portuguesa de Futebol, o FC Infesta deixará, a partir da próxima época, de poder jogar no actual estádio, uma vez que este não possui as medidas obrigatórias, algo que estava a ser encarado pela massa adepta infestista como uma “morte anunciada”, uma vez que a promessa da Câmara Municipal de Matosinhos de construir um complexo novo a nascente da Cidade mamedense continua por concretizar.
O projecto de construção do Parque Desportivo Nascente já tem mais de vinte anos, mas a “urgência” do Infesta prende-se, agora, com esta nova norma do organismo que tutela o desporto nacional. A FPF exige que, a partir da próxima época, que os clubes da II e III Divisões Nacionais joguem em recintos com 64 por 100 metros e o Moreira Marques, actual complexo do Infesta, tem apenas 60 por 100 metros e não tem para onde crescer.
Explicadas as etapas deste acordo a celebrar entre Manuel Ramos e o FC Infesta, os sócios apoiaram a ideia do presidente infestista, saudando a sua iniciativa e o seu “prejuízo pessoal” com uma salva de palmas. Manuel Ramos prepara-se, agora, para enviar o documento aprovado na assembleia aos responsáveis da RAN – Reserva Agrícola Nacional para que estes analisem as pretensões do clube e dos proprietários da Quinta da Arroteia e desafectem parte do terreno para a construção de um campo com relvado sintético, bancadas removíveis de metal cobertas e balneários.
“Isto é urgente porque para continuarmos a ter os nossos escalões temos de cumprir as regras da Federação. Se insistíssemos em ficar aqui, teríamos de abdicar dos seniores ou dos jovens. Se Lisboa autorizar, temos condições para ultrapassar o problema e para esperar três/quatro anos pela construção do Complexo Nascente prometida pela Câmara de Matosinhos”, disse Manuel Ramos, garantindo que tanto o presidente da edilidade, Guilherme Pinto, como o vereador do Desporto, José Guilherme Aguiar, se têm mostrado “sensíveis” a este problema do Infesta e prometem avançar com a construção do novo complexo, ainda que de forma faseada.
Nesta empreitada de envio de documentos e projectos, Manuel Ramos será acompanhado dos sócios José António Catalão, Álvaro Guimarães Teixeira e Jorge Amaro. O presidente da Junta de S. Mamede de Infesta, Moutinho Mendes, também marcou presença na assembleia extraordinária, mostrando a sua solidariedade e “total disponibilidade” para ajudar os infestistas.

Sem comentários:

Enviar um comentário