A jogar no Complexo Desportivo de Leça do Balio, em virtude de o Estádio Moreira Marques não ter as medidas mínimas exigidas para receber os jogos da Taça de Portugal, o Infesta foi afastado da Taça de Portugal pelo Rebordosa, ao perder por 2-1. O facto de não jogar no seu estádio e as muitas limitações com que o plantel se debate foram condicionantes decisivas para a turma orientada por Manuel António.
Júlio dá vantagem
Fazendo-se representar com apenas 16 elementos, na sua grande maioria jovens sem grande estaleca, o Infesta abordou o jogo com grandes cautelas. O Rebordosa assumiu a iniciativa da partida, com os mamedenses a passarem a ser mais audazes a partir da meia hora, altura em que o inevitável Júlio abriu o marcador, levando o Infesta para o intervalo em vantagem.
Porém, o descanso não chegou sem que Manuel António tivesse mais uma contrariedade. Mayckol lesionou-se, tornando-se uma baixa de peso no ataque à segunda parte.
Felicidade de Marco
André dita afastamento
Ao intervalo Manuel Sousa lançou Marco André, jogador que se vira a revelar o carrasco do Infesta. Na primeira oportunidade que dispôs, o avançado do Rebordosa aproveitou uma desatenção da defesa do Infesta para estabelecer a igualdade. O Infesta demorou a reagir ao golo sofrido, mas viria a criar as melhores oportunidades para chegar à vantagem, todas elas desaproveitadas. Mais feliz, Marco André tirou da cartola um golo pouco visto, quando numa tentativa de cruzar a bola, marcou um golo junto à bandeirola de canto. Um tento feliz que deitou por terra as ambições do Infesta.
Até ao final, Paulo Freitas negou por duas ocasiões o golo a Amaral.
No domingo, às 17 horas, o Infesta estreia-se no Campeonato Nacional da 3.º Divisão com a recepção ao Torre de Moncorvo.
Manuel António Treinador do Infesta
“Não merecíamos”
“É evidente que estávamos à espera de muitas dificuldades, porque abordámos o jogo com muitas limitações. Tomámos conta do jogo a partir dos 20 minutos e fomos quem mais procurou atacar. Na segunda parte, o Rebordosa marcou no primeiro remate que fez, aproveitando uma desatenção nossa, e depois foi muito feliz no golo da vitória. Por tudo aquilo que fizemos, não merecíamos este resultado. Vamos continuar a trabalhar, recuperar os jogadores, para fazer um bom campeonato”.
Figura: Júlio
Apesar das lesões que o apoquentaram durante a pré-temporada, o goleador mamedense continua a fazer aquilo que melhor sabe: marcar golos. Iniciou a temporada a marcar, rubricando uma boa exibição, não dando um segundo de descanso à defensiva adversária como é seu apanágio.
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